Só em três locais foi relatado que “nenhuma ação foi tomada para a prevenção e controle do Covid-19”, no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala, situações que estão a ser acompanhadas pela Organização Internacional das Migrações (OIM) e pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
Em todos os outros, a distribuição de pontos para lavagem das mãos é generalizada e são visíveis mudanças de comportamento: todas as comunidades já receberam informação sobre as medidas de prevenção pessoais e praticam-nas, refere-se no levantamento.
A adesão ao uso de máscara, aumento de lavagem de mãos e distanciamento está entre 88% e 99% e só a redução de ajuntamentos tem menos adeptos: 48%, detalha-se no documento.
Segundo a mesma fonte, em 12 das 73 novas povoações de reassentamento foi relatado não haver equipamentos de proteção individual suficientes e que em nenhuma delas há salas de isolamento para eventuais casos de Covid-19.
Em maio, faltava equipamento de proteção na maioria dos locais e a disseminação de informação ainda era um desafio.
Moçambique tem um total acumulado de 8.288 casos de infeção pelo novo coronavírus, com 59 mortes e 4.836 recuperados.
O ciclone Idai atingiu o cento de Moçambique em março de 2019, provocou 603 mortos e a cidade da Beira, uma das principais do país, foi severamente afetada.
LUSA/HN
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