“As reservas nacionais estão já a ressentir-se com o regresso da atividade hospitalar. Apelamos mais uma vez à dádiva por parte de pessoas saudáveis, principalmente os dadores ativos entre os 24 e os 45 anos. Apesar dos esforços realizados entre julho e agosto, há já falta de dois tipos de sangue: O+ e A+. Esta falta recorrente justifica-se com o facto de a maioria dos portugueses serem dos grupos sanguíneos A e O”, alerta Alberto Mota, presidente da FEPODABES.
Para realizar o processo, que consiste na colheita de cerca de 450mL de sangue e não demora mais de 30 minutos, o dador só precisa de ter pelo menos 18 anos, 50kg e ser saudável. Antes da dádiva, a FEPODABES recomenda que se deve tomar o pequeno-almoço, caso o processo seja realizado de manhã, ou esperar três horas se for após o almoço.
O dador deve ainda hidratar-se com líquidos como água ou chá no dia anterior e no próprio dia e grandes períodos de exposição solar devem ser evitados. Já depois do procedimento, o dador deve continuar a hidratar-se e deve evitar grandes períodos de exposição solar e exercício físico.
“A pandemia não deve ser motivo de medo. Estamos preparados para receber todos os que nos queiram ajudar, adotando todos os cuidados necessários”, refere ainda o presidente da FEPODABES.
No início deste mês, a FEPODABES lançou um vídeo de sensibilização dedicado aos mais jovens, sob o mote “Vamos Ser Heróis! Dê Sangue”. O objetivo passa por diminuir a média de idades dos dadores, relembrando que todos podemos ajudar, e incentivar os jovens adultos a fazê-lo enquanto motivam também os outros, através da divulgação do seu contributo nas redes sociais, com a hashtag #VamosSerHeróis.
Para ler mais informação sobre os locais oficiais de recolha de sangue, basta visitar o site da Federação em www.fepodabes.pt e www.dador.pt. Pode também ver o vídeo aqui.
PR/NR/João Marques
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