O diploma ainda terá de voltar a ser apreciado em Conselho de Ministros, após audição do Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas e do Conselho de Chefes de Estado-Maior, disse à Lusa fonte da Defesa.
A passagem do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, na tutela do Exército, a Laboratório Nacional do Medicamento será acompanhada de uma resolução relativa ao investimento que estará associado ao laboratório, em termos financeiros e de recursos humanos, adiantou a mesma fonte.
Esta decisão partiu de uma proposta do PCP no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2020, aprovada pelo PS e Bloco de Esquerda, com a abstenção do PAN, CDS-PP e Chega, enquanto o PSD e a Iniciativa Liberal votaram contra.
“A criação do Laboratório Nacional do Medicamento permite ao Estado deixar de estar refém da indústria farmacêutica. É uma medida que visa salvaguardar a independência e a soberania do Estado no setor do medicamento e a concretização de uma política do medicamento centrada nos interesses públicos e dos utentes”, refere a proposta do PCP.
Segundo o documento, a missão do novo Laboratório Nacional do Medicamento será “contribuir para o desenvolvimento da investigação e produção de medicamento, dispositivos médicos e outros produtos de saúde, diminuindo a dependência do país em face da indústria farmacêutica e afirmando a soberania nacional nessa área” e prestar apoio às Forças Armadas, assim como na área assistencial o apoio farmacêutico a militares e deficientes das Forças Armadas.
LUSA/HN
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