Os dados constam na edição de 2020 do relatório “Visão geral da saúde: Europa”, no capítulo dedicado aos principais indicadores da saúde.
Em 2019, Portugal tinha 9,8% dos adultos (entre os 20 e os 79 anos) com diabetes dos tipos 1 e 2, surgindo atrás da Alemanha (10,4%), o pior país da União Europeia nas estatísticas.
A média da UE a 27 foi 6,2%, com Irlanda (3,2%), Lituânia (3,8%) e Estónia (4,2%) a registarem as taxas mais baixas de prevalência de diabetes entre adultos.
A diabetes é uma doença crónica que se não for diagnosticada ou devidamente controlada pode resultar em complicações mais graves, como cegueira, insuficiência renal ou amputação de membros inferiores.
A doença, que se traduz na incapacidade de o organismo regular os níveis excessivos de açúcar no sangue porque o pâncreas não consegue produzir insulina, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e da infeção respiratória covid-19.
Os diabéticos do tipo 1 precisam de tomar insulina, enquanto os diabéticos do tipo 2 necessitam de medicação de controlo, dieta alimentar e exercício físico adequados.
LUSA/HN
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