Segundo o mapa sobre os riscos das viagens divulgado esta semana, Cabo Verde voltou a estar integrado no lote de pouco mais de uma dezena de Estados com um nível “insignificante” de riscos para os viajantes.
Cabo Verde voltou a ser o único país em África classificado com o nível “insignificante” – o mais reduzido de cinco – de risco para a segurança das viagens de turistas. Entre eles está a Gronelândia, Suíça, Eslovénia, Noruega, Finlândia e Dinamarca, tal como outras ilhas como Anguila, Tusk e Caicos.
Em sentido contrário, os cinco países mais perigosos no mundo para turistas são a Líbia, Síria, Afeganistão, Iraque e República Centro-Africana, concluiu ainda aquela empresa, com sedes em Londres e Singapura, e que anualmente refere receber cinco milhões de chamadas de pedidos de assistência de turistas.
O mapa mostra onde os turistas estão mais propensos a enfrentar riscos de segurança, como ameaça de violência política, agitação social, crimes violentos, tendo este ano sido apontados os impactos da pandemia da Covid-19.
Em 2019, Cabo Verde bateu o recorde de quase 820 mil turistas recebidos, e o Governo tinha traçado a meta de atingir um milhão de turistas anuais até 2021.
Mas este ano vive uma crise económica provocada pela pandemia da covid-19, com o setor do turismo, que garante 25% do PIB, parado desde março, com perdas que podem chegar aos 70%.
Para o próximo ano, o Governo prevê o aumento do número de turistas, entre 22% a 35%, dependendo do quadro epidemiológico, quer no país, quer no mundo.
Relativamente à Covid-19, o mapa mostra que a Nova Zelândia, Tanzânia e Nicarágua estão no topo da lista dos países com um impacto muito reduzido da doença.
No extremo aposto, com um impacto elevado da pandemia estão países como Rússia, Ucrânia, Áustria e Jordânia.
A International SOS é uma empresa privada que trabalha com organizações internacionais, as maiores empresas multinacionais, governos e organizações não-governamentais, contando com quase três dezenas de centros de apoio a turistas, que servem 90 países.
O apoio médico aos turistas é uma das valências da empresa, que emprega 10.000 trabalhadores em todo o mundo, dos quais 1.400 médicos e 200 especialistas em segurança.
LUSA/HN
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