“Não sou capaz, mesmo pessoalmente, de compreender em que é que isso contribui. Porque é à uma [da tarde] e não às três [da tarde]? É um critério que ainda está por avaliar os seus efeitos”, afirmou o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa respondia a perguntas dos jornalistas após um contacto com trabalhadores dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Resíduos (SIMAR) Loures/Odivelas.
“São possíveis medidas concretas em vez de restrições, que podem justificar-se nalgumas situações, mas noutras… o que sinto, nesta vida em que ando, é que as pessoas não percebem como as condicionam, trabalhadores e pequenos e médios empresários, por exemplo”, disse.
Na quarta-feira, após ter ouvido o Governo e obtido autorização da Assembleia da República, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou a renovação do estado de emergência por mais oito dias, até 15 de janeiro.
O Governo deve decidir hoje, em reunião do Conselho de Ministros, as medidas concretas a adotar, podendo, segundo o chefe de Estado, “ponderar se é de manter a ideia originária de ser um estado de emergência intercalar ou se é preciso agravar o estado de emergência”.
LUSA/HN
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