“A deslocação de veículos e pessoas será interdita a partir de quinta-feira, dia 14, entre as 19.00 e as 05.00”, anunciou na quarta-feira a agência noticiosa cubana ACN, citando o Conselho de Defesa da Província de Havana.
Bares e restaurantes vão ser fechados, sendo apenas autorizadas as vendas para os clientes levarem (‘take-away’) e entrega no domicílio.
“Multas severas com montantes elevados” estão previstas para os casos de desrespeito destas regras e ainda para o uso incorreto de máscara, especificou o jornal estatal Tribuna de La Habana.
Em 2020, as escolas da capital tinham fechado de meados de março até ao fim de outubro, com as outras a reabrirem desde setembro, pelo impacto mais fraco da pandemia.
Este país, com 11,2 milhões de habitantes, conseguiu controlar a expansão da pandemia no seu território, o que lhe permitiu reiniciar a atividade económica e reabrir as fronteiras aos turistas, está agora confrontado, desde há semanas, com números inéditos de infeções.
Na quarta-feira, as autoridades sanitárias anunciaram 550 casos novos nas últimas 24 horas, o que elevou os seus totais para 16.044, incluindo 158 mortes.
Durante uma reunião do Conselho de Defesa da Província da Havana, foi decidido “a interrupção na quinta-feira das aulas e do transporte interprovincial, mesmo que se mantenha o transporte de mercadorias”, indicou o Tribuna de La Habana.
“O transporte urbano vai funcionar até às 19.00 horas de quinta-feira”, adiantou o título, especificando que durante a reunião, “foi sublinhada a importância de deixar o acesso livre aos camiões e outros meios de fornecimento de legumes, frutas, carnes e outros tipos de alimentos, para os mercados e pontos de venda na cidade”.
As aulas vão ser dadas através das televisões, a partir de quarta-feira, dia 20, informou, na rede social Twitter, a ministra da Educação, Ena Elsa Velazquez.
Nas últimas semanas, o governo tinha começado a aplicar medidas para procurar travar o avanço do coronavirus, designadamente ao limitar desde 01 de janeiro os voos provenientes de EUA, México, Panamá, República Dominicana, Baamas e Haiti.
Desde 10 de janeiro, passou a exigir também um teste PCR negativo a todas as pessoas que cheguem ao país.
LUSA/HN
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