Hospital de Gaia prepara enfermaria com mais 18 camas

18 de Janeiro 2021

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) está a preparar uma nova enfermaria com 18 camas para doentes Covid-19, depois de aberta uma outra no sábado que atingiu esta segunda-feira os 80% de capacidade, indicou fonte daquele hospital.

Em informação remetida à agência Lusa, o CHVNG/E descreve que está a revelar-se necessário alargar a resposta para acolher doentes Covid-19, razão pela qual está a ser preparada uma reserva de mais 18 camas em enfermaria.

Esta é a segunda enfermaria que o CHVNG/E prepara no espaço de poucos dias, uma vez que, depois de anunciar um reforço de camas na quinta-feira, este centro hospitalar abriu uma enfermaria com 24 camas no sábado, a qual apresenta hoje 80% de capacidade.

Atualmente o CHVNG/E tem internados 115 doentes com infeção pelo novo coronavírus e 12 em cuidados intensivos.

De acordo com a mesma fonte, “ainda esta manhã este hospital recebeu um doente proveniente de Cascais para cuidados intensivos”.

No sábado, o CHVNG/E, que ultrapassou os mil doentes tratados com diagnóstico Covid-19, também confirmou a chegada de dois doentes do Hospital Amadora Sintra.

Esta situação ocorre ao quarto dia de confinamento geral determinado pelo Governo que remeteu para hoje o anúncio de novas medidas mais restritivas.

Na última semana Portugal registou máximos de casos de infeção pelo novo coronavírus e de mortes associadas à Covid-19, tendo o Ministério da Saúde enviado um despacho aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, com entrada em vigor imediata, no qual determinava que os hospitais passassem os seus Planos de Contingência para o nível máximo.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.028 pessoas dos 556.503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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