De acordo com o relatório de Estatísticas Vitais do INE, referente ao período 2006 a 2018 (com dados de mortalidade a partir de 2007), em 12 anos registou-se “uma tendência de diminuição” de óbitos em crianças menores de 5 anos e de óbitos durante o primeiro ano de vida, “apesar de algumas oscilações em 2012 e 2016”.
Segundo o estudo, a taxa de mortalidade infantojuvenil (crianças menores de 5 anos), oscilou entre um máximo de 25,5 óbitos por cada mil nados-vivos e um mínimo de 14,5 em 2018.
Em termos absolutos, morreram 302 crianças em Cabo Verde com menos de 5 anos em 2008, número que desceu para 153 em 2018.
Já a taxa de mortalidade infantil, referente ao número de óbitos menores de um ano por cada mil nados-vivos, “tende igualmente a reduzir ao longo dos anos”. Nos últimos cinco anos, após um aumento de 2015 para 2016 (14,5 para 16,3), “este indicador tem vindo a apresentar um declínio”, fixando-se em 2018 em 12,9 por cada mil nados-vivos.
A taxa de mortalidade neonatal tem oscilado entre um máximo de 14,6 óbitos, durante os primeiros 28 dias por cada mil nados-vivos, registado em 2012, e um mínimo de 8,3 em 2018, “apresentando uma tendência para diminuição” durante o período do estudo.
A taxa neonatal precoce, referente ao número de óbitos nos primeiros seis dias de vida, tem igualmente “vindo a diminuir”, registando 6,2 óbitos (por cada mil nados-vivos) em 2018.
Globalmente, de 2007 a 2018 registaram-se 30.931 óbitos em Cabo Verde, sendo 17.185 do sexo masculino (55,6%) e 13.746 do sexo feminino (44,4%), com o ano de 2010 a registar o menor número (2.352) e o de 2018 o pico do período (2.836).
Em consequência, a taxa bruta de mortalidade (TBM), oscilou entre 4,6 óbitos por cada mil habitantes, em 2017, e 5,5 em 2008.
Cabo Verde registou em 2018 uma TBM de 5,2 e mais de metade dos óbitos nesse ano foram de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.
LUSA/HN
0 Comments