As entregas de vacinas vão aumentar significativamente nos próximos meses e estamos a aguardar ainda a aprovação de uma quarta vacina pela Agência Europeia do Medicamento nas próximas semanas”, garantiu hoje Stella Kyriakides, referindo-se à vacina da Johnson & Johnson, cujo pedido de autorização por parte da UE foi efetuado a 16 de fevereiro.
A comissária, que falava em conferência de imprensa conjunta com a ministra da Saúde, Marta Temido, e com o vice-presidente executivo da Comissão Europeia Margaritis Schinas, após uma reunião com os ministros dos 27 Estados-membros da UE, alertou, contudo, que “a produção das vacinas deve continuar para que não haja lacunas” no processo de vacinação.
Nesse sentido, a responsável pela pasta da Saúde do executivo comunitário garantiu que “a ‘task force’ industrial da Comissão Europeia está a trabalhar para maximizar a capacidade de produção das vacinas”.
Além disso, é importante que as empresas farmacêuticas cumpram os acordos celebrados com a Comissão Europeia, vincou a comissária, apontando para a Astrazeneca, que tem vindo a registar “atrasos em relação às quantidades contratadas”.
Por outro lado, Kyriakides garantiu ainda que a Comissão Europeia está “pronta, se necessário, para negociar novos acordos de aquisição de vacinas contra as novas variantes”.
Isto porque, de acordo com a responsável, “a Covid-19 já não é um vírus desconhecido”, dado que já há “informação muito rica sobre as suas patologias”. O desafio, agora, disse, está em “enfrentar as mutações do vírus”.
A comissária europeia participou hoje na reunião, por videoconferência, dos ministros da Saúde dos 27 Estados-membros da UE, presidida pela ministra da Saúde, Marta Temido, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da UE.
Durante a reunião, que contou também com presença do vice-Presidente da Comissão Europeia Margaritis Schinas e de representantes da Agência Europeia do Medicamento (EMA) e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), discutiram-se as novas variantes da covid-19, bem como uma nova abordagem à testagem e os processos de vacinação nos países.
LUSA/HN
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