A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje a norma relativa à vacina da AstraZeneca para permitir a sua utilização sem reservas a partir dos 18 anos, uma decisão que, segundo a DGS, se deve à segurança, qualidade e eficácia comprovadas da vacina em maiores de 65 anos.
Em declarações aos jornalistas, numa conferência de imprensa sobre a vacinação dos médicos, na sede da OM, em Lisboa, Miguel Guimarães lembrou que há foi há cerca de uma semana a Ordem se pronunciou publicamente a defender este alargamento por considerar que é “mais um processo para simplificar a vacinação”.
“Hoje a Direção-Geral da Saúde alterou a norma e a vacina da AstraZeneca já não tem um limite de idade. Nós, como Ordem dos Médicos e como Gabinete de Crise para a Covid-19, saudamos esta iniciativa, obviamente”, porque é uma vacina “tão eficaz como as outras vacinas”, que têm dados que são muito bons em termos vacinal”.
“Aliás, a melhor vacina para nós fazermos é aquela (…) a que nós temos acesso, seja a da Pfizer, a da Moderna, da AstraZeneca, da Sputnik, da Johnson ou outra vacina que venha a aparecer, porque todas as vacinas passam pela Agência Europeia do Medicamento e pela FDA americana, portanto, onde todos os estudos que são feitos são amplamente escrutinados até ao momento”, comentou.
Na norma, a DGS refere que “esta decisão tem suporte na divulgação de dados conhecidos nos últimos dias, que indicam que a vacina da AstraZeneca é eficaz em pessoas com mais de 65 anos”.
O último relatório do processo de vacinação em Portugal continental refere que 293.245 pessoas – 3% da população – receberam até terça-feira as duas doses das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer.
O mesmo documento acrescenta que 739.662 pessoas já foram vacinadas com a primeira dose, mais 133.974 do que na semana anterior, o que representa 8% da população.
Até domingo, Portugal tinha recebido um total de 1.186.389 vacinas contra o vírus SARS-CoV-2, tendo sido distribuídas pelos pontos de vacinação do país 1.078.103 doses.
Lusa/HN
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