Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e da Hungria, Sergei Lavrov e Péter Szijjártó, respetivamente, abordaram, numa conversa telefónica [realizada] hoje, os “esforços conjuntos para combater a pandemia do coronavírus [SARS-COV-2], incluindo o fornecimento da vacina russa Sputnik V à Hungria”, refere um comunicado divulgado por Moscovo.
A Hungria autorizou a vacina russa em janeiro passado, sem esperar pela aprovação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), que só este mês iniciou a avaliação em tempo real do medicamento russo.
Segundo a revista científica The Lancet, a Sputnik V tem uma eficácia de 91,6% na sintomatologia da Covid-19, um dado que ajudou vários países – inicialmente muito céticos – a aprovarem a sua administração, sendo que atualmente há 51 Estados onde já é possível receber a vacina russa.
Lavrov e Szijjártó também terão falado, durante a conversa telefónica, sobre as relações bilaterais e sobre uma série de assuntos internacionais de interesse mútuo.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.654.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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