Em comunicado enviado às redações o presidente da APDP, José Manuel Boavida considera que “um envolvimento real das associações evitaria muita da atual confusão e descoordenação das mensagens transmitidas, porque as associações, ao trabalharem com as pessoas diretamente nas comunidades, numa relação de proximidade que as entidades oficiais e governamentais nem sempre conseguem garantir, são mais sensíveis e pragmáticas na abordagem das dificuldades no combate à Covid-19.”
Neste sentido o dirigente da associação chama a atenção para “os bons exemplos existentes”, dando o exemplo da estratégia adotada pela Câmara Municipal de Lisboa no que diz respeito à testagem. “Ao anunciar a testagem gratuita quinzenal em colaboração com as farmácias e freguesias com recurso a testes rápidos de antigénio, o Município de Lisboa dá um bom passo em frente na tão defendida política de testagem massiva”. O autarca Fernando Medica integrou a APDP na testagem aos seus utentes, Uma medida que aos olhos de José Manuel Boavida deve ser considerada por outras autarquias.
“Se conseguirmos testar as mais de duzentas pessoas que nos procuram diariamente, estaremos a contribuir muito seriamente para a proteção e confiança da população que defendemos e pretendemos ajudar”, conclui José Manuel Boavida.
A APDP reitera a sua disponibilidade para colaborar no esforço nacional contra a Covid-19, reforçando a importância de incluir a participação e a voz das associações do mundo civil, enquanto organizações que trabalham com as pessoas e que conhecem as suas necessidades, acrescentando valor em todas as fases de desenvolvimento e avaliação de políticas relacionadas com a saúde.
PR/HN/Vaishaly Camões
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