A campanha, sob o lema “Proteger o Futuro”, vai decorrer nas redes sociais, sendo também divulgado um guia prático, com linguagem simples, com informações sobre vacinação contra a Covid-19 e respostas às principais dúvidas apresentadas pela população.
“Têm-se colocado algumas dúvidas sobre algumas vacinas, algum receio das pessoas em se vacinarem e a mensagem que queremos transmitir às pessoas que ainda não estão vacinadas é uma mensagem de tranquilidade e de segurança e dizer-lhes que a vacinação é um dever, é uma postura cívica das pessoas”, afirmou o presidente da SRCOM, Carlos Cortes, que falava durante a apresentação da campanha, na sede da Ordem dos Médicos do Centro, em Coimbra.
O responsável recordou que a vacinação “é a principal arma” que existe “para combater esta pandemia”.
“A vacinação é absolutamente fundamental para ultrapassar o momento pandémico e voltar à tranquilidade do nosso dia-a-dia”, vincou.
Questionado sobre os movimentos negacionistas, Carlos Cortes sublinhou que “a ciência sabe dar muito bem resposta àquilo que está a acontecer”, considerando que a campanha é também uma resposta à desinformação que vai surgindo, procurando esclarecer a sociedade com “linguagem fácil e direta”.
“As pessoas têm que perceber as duas mais-valias: para elas e para a sua saúde individual, mas também um ato de civismo, de solidariedade, de preocupação com os outros”, realçou o presidente da SRCOM.
Carlos Cortes notou que Portugal já vacinou uma maior percentagem da população do que países como a França ou a Alemanha e que o processo poderia “estar a correr melhor, mas não está a correr mal”.
Na iniciativa, participaram também o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Carlos Robalo Cordeiro, o presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, Miguel Castelo Branco, e a médica e membro do Gabinete de Crise da Ordem dos Médicos Carla Araújo.
LUSA/HN
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