Presidente da Comissão Europeia agradece ajuda à Índia, incluindo de Portugal

27 de Abril 2021

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, agradeceu esta terça-feira aos seis Estados-membros, incluindo Portugal, que já disponibilizaram ajuda à Índia para fazer face à pandemia da Covid-19 através do Mecanismo de Proteção Civil da UE.

“Quero agradecer a solidariedade” de seis Estados-membros, em que se inclui Portugal, escreveu Von der Leyen na sua conta na rede social Twitter, acrescentando que “a UE está ao lado da Índia”.

“Uma primeira remessa de oxigénio, medicamentos e equipamentos urgentemente necessários será entregue nos próximos dias”, disse ainda a líder do executivo comunitário.

A oferta de equipamento inclui oxigénio, ventiladores e medicamentos anti-virais, tendo sido oferecidos por Portugal, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Roménia e Suécia.

Espera-se ainda que o mecanismo faça chegar à Índia mais ajuda que virá da França e Alemanha.

A Índia contou menos 41 mortos devido à Covid-19 e quase menos 30 mil casos, nas últimas 24 horas, na primeira descida dos óbitos em 14 dias e dos casos numa semana, foi hoje anunciado.

Ainda assim, o Ministério da Saúde indiano contabilizou 2.771 mortos e 323.144 casos da doença.

Desde o início da pandemia, o país acumulou 197.894 óbitos e 17,6 milhões de casos, situando-se, em número de mortos, atrás dos EUA, Brasil e México.

Com uma população de 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia está a braços com um surto devastador, durante o qual registou máximos diários de mortes e de contágios durante cinco dias consecutivos, o que levou vários países a oferecerem ajuda ao gigante asiático.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.122.150 mortos no mundo, resultantes de mais de 147,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.970 pessoas dos 834.991 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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