Em comunicado, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, explicou que “não há nenhuma justificação razoável para que Taiwan continue a ser excluído” deste fórum.
Por isso, Washington fez “um convite imediatamente”.
Blinken defendeu que a Assembleia “é um órgão de decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) e estabelece a agenda para fortalecer a cooperação internacional, para colocar um fim à pandemia” e avançar na “saúde mundial e na segurança sanitária global”.
“Taiwan oferece contribuições valiosas e lições aprendidas pelo seu enfoque nestes temas, e as lideranças da OMS e de todas as nações responsáveis devem reconhecer que excluir os interesses de 24 milhões de pessoas” na Assembleia Mundial de Saúde “apenas serve para colocar em perigo, não para promover, os nossos objetivos”, acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.
Contudo, Pequim opõe-se veementemente à participação de Taipei no fórum que vai decorrer simbolicamente em Genebra (Suíça), já que os Estados-membros da ONU apenas vão participar virtualmente, por causa da pandemia e das restrições que estão a vigorar em vários países para mitigar a propagação do SARS-CoV-2.
O território de Taiwan é autónomo desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.
Formalmente chamada República da China, Taiwan tornou-se, entretanto, numa democracia com uma forte sociedade civil, mas Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação pela força.
LUSA/HN
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