Em comunicado, o instituto refere que, a partir de agora, todos os resultados dos testes rápidos de antigénio realizados pelos cidadãos passam também a ser comunicados às autoridades de saúde através do preenchimento de um formulário eletrónico disponível em https://covid19.min-saude.pt/.
“A notificação destes resultados é importante para monitorizar a atividade nacional de testagem. Os indivíduos assintomáticos com resultado positivo ou inconclusivo devem privilegiar o reporte através de contacto telefónico ao SNS24”, refere a nota.
Até agora, o reporte pelos cidadãos de resultados positivos ou inconclusivos apenas era possível através do Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde – SNS24 (808 24 24 24).
Desenvolvida pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), em articulação com a Direção-Geral da Saúde (DGS), INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a nova plataforma permitirá, por exemplo, “perceber se um utente com resultado positivo ligou para o SNS24 nas 12 horas seguintes ao reporte”.
“Em caso de ausência de reporte, será enviada uma ‘SMS’ a solicitar esse contacto”, acrescenta a nota da ‘task force’ de testagem.
Qualquer resultado positivo ou inconclusivo em pessoa assintomática, que não tenha tido contacto com um caso confirmado nos últimos 14 dias, deve levar a um teste de confirmação, por RT-PCR, “desde que o indivíduo não tenha tido infeção por SARS-CoV-2 confirmada laboratorialmente nos 90 dias anteriores”.
“O resultado do teste confirmatório é notificado no SINAVElab pela entidade responsável pela sua realização”, sublinha.
O INSA recorda que os autotestes “não se destinam a indivíduos sintomáticos ou com exposição conhecida a SARS-CoV-2”, sublinhando que, mesmo que estas pessoas venham a realizar o autoteste, “devem contactar sempre o SNS24, independentemente do resultado”.
“O resultado obtido por autoteste SARS-CoV-2 não dispensa a adoção das medidas de prevenção e controlo de infeção, nem a orientação de um profissional de saúde sempre que necessário”, insiste o instituto.
LUSA/HN
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