“É fundamental que empresas pensem e repensem o seu plano de negócios, muita coisa mudou à nossa volta”, disse o especialista hoje numa conferência promovida pela Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA).
José Rodrigues abordou a necessidade de os planos de negócios serem ajustados nesta fase, de forma a ir ao encontro do cliente e do mercado.
“Nós temos que aprender com o passado. Um plano de negócios obriga-nos a pensar no passado, viver o presente e fundamentalmente a preparar o futuro. Não sabemos quantas mais ameaças vamos viver”, avisou.
O especialista lembrou que a crise pandémica trouxe “um mercado em paragem súbita e muitas empresas a temerem o encerramento na impossibilidade de fazerem face aos investimentos, infraestruturas e despesas, stock etc”.
No discurso de abertura da conferência, o secretário-geral da ANECRA, Roberto Gaspar, reconheceu a alteração dos hábitos de consumo trazidos pela pandemia, mas salientou também a importância da “digitalização”.
Roberto Gaspar disse ser difícil imaginar como seria a pandemia, o confinamento e o teletrabalho e a reação à pandemia se esta tivesse sido há apenas 10 ou 15 anos, e defendeu que, atendendo ao nível de desenvolvimento da tecnologia teria sido muito diferente.
LUSA/HN
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