Primeiro-ministro diz que situação de calamidade mantém-se porque “pandemia ainda não desapareceu”

2 de Junho 2021

O primeiro-ministro disse esta quarta-feira que a situação de calamidade vai manter-se em vigor depois de dia 13 de junho, justificando que a “pandemia ainda não desapareceu”, e apelou aos portugueses que sejam testados mesmo não tendo sintomas.

“Vamos manter a situação de calamidade porque ela manifestamente continua, infelizmente, a existir”, disse António Costa na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.

O primeiro-ministro sublinhou que é necessário ter “noção de que a pandemia não desapareceu” e que é preciso um esforço para manter a evolução pandémica “sob controlo”.

António Costa deixou ainda um apelo aos portugueses, e em particular aos jovens, para que “se empenhem em poder ser testados, mesmo quando não tenham sintomas, e sempre que sintam que é possível”.

O chefe de Governo salientou que “hoje há uma vasta gama de testes, vários bastante acessíveis, disponíveis nas farmácias com custo reduzido, e é importante que haja esse exercício de testagem”, pois “é o que permite um despiste rápido de qualquer risco de infeção, isolamento das cadeias de transmissão”.

Dirigindo-se à população mais jovem, “onde se tem verificado um maior crescimento das infeções”, Costa pediu que “não só tenham particular cuidado, como procurem proteger-se a si próprios e proteger os seus amigos, realizando, na medida do possível, os testes sempre que possível, e sobretudo sempre que vão ter com amigos”.

Na quinta-feira, o Governo decidiu prolongar a situação de calamidade em território nacional até 13 de junho, no âmbito do combate à pandemia da Covid-19.

A situação de calamidade entrou em vigor em 01 de maio, após 12 períodos de estado de emergência.

A situação de calamidade é o nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, depois da situação de alerta e de contingência.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 3.681.985 mortos no mundo, resultantes de mais de 171 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.026 pessoas dos 850.262 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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