A líder alemã, que deve cessar funções após as eleições legislativas de setembro, tinha um relacionamento difícil com o antecessor de Biden, Donald Trump.
“A visita da chanceler Merkel vai pôr em evidência os laços profundos entre os Estados Unidos e a Alemanha”, disse Jen Psaki num comunicado, especificando que a pandemia de Covid-19 e o ambiente estariam entre os temas prioritários do encontro.
Até ao momento, o Presidente democrata recebeu pessoalmente apenas dois líderes estrangeiros: o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in.
Embora Alemanha e Estados Unidos mantenham tradicionalmente relações estreitas, o mandato de Trump foi marcado por um notável arrefecimento entre Berlim e Washington.
O ex-presidente atacou em particular o que considerou ser a contribuição muito baixa da Alemanha para o orçamento da NATO e criticou as exportações alemãs.
Em julho anunciou, sem consulta, o regresso de 12 mil soldados norte-americanos estacionados na Alemanha, projeto que foi abandonado por Joe Biden assim que ele assumiu o poder.
A cimeira do G7 decorre entre hoje e domingo, juntando presencialmente pela primeira vez em dois anos dirigentes dos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e da União Europeia.
Sob a presidência do Reino Unido, para esta edição foram convidados o Secretário-geral da ONU, António Guterres, e os líderes da Austrália, África do Sul, Coréia do Sul e Índia, mas este último vai intervir por videoconferência.
LUSA/HN
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