O projeto do serviço científico interno da Comissão aponta o aeroporto como um “super sítio” com potencial para deteção precoce de variantes do vírus que provoca a Covid-19, afirma o ministério em comunicado, referindo que serve de ligação a cidades lusófonas mas também outras cidades europeias, nos Estados Unidos, China e Índia.
A recolha de amostras será feita pela Agência Portuguesa do Ambiente e pelo grupo Águas de Portugal e a sua análise caberá a laboratórios internacionais parceiros do centro de investigação europeu.
A experiência servirá de base para criar no futuro um “sistema de vigilância regular da circulação do vírus SARS-CoV-2 e respetivas variantes e definir um sistema de alerta precoce” que usa os dados recolhidos na análise das águas residuais.
O ministério adianta que a equipa de recolha de análises já está constituída e que as análises serão pagas pelo centro de investigação europeu.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos 3.903.064 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179.931.620 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.081 pessoas e foram confirmados 871.483 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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