“O aumento deste apoio em 2022 decorre da contratualização de mais 17 novos lugares de REDE na tipologia de longa duração e manutenção e da renovação de 211 lugares, previamente criados, também estes na tipologia de internamento de longa duração e manutenção”, esclarece a Secretaria de Saúde e Proteção Civil em comunicado.
De acordo com a autoridade regional, o investimento de 10,7 milhões de euros permitiu atingir um total de 399 camas de longa duração e manutenção.
“A verticalidade dos números é real”, refere a diretora regional para as Políticas Públicas Integradas e Longevidade, Ana Clara Silva, citada no comunicado, reforçando que a REDE tem um “valor estratégico inquestionável” e tem “progredido na implementação de um conjunto de respostas” que contribuem para “promover a autonomia, minorar a dependência e readaptar a funcionalidade das pessoas que requerem cuidados de saúde especializados em continuidade”.
A secretária de Saúde e Proteção Civil sublinha que o incremento registado em 2022 resulta também do efeito do aumento extraordinário dos preços aplicáveis às unidades de longa duração e manutenção na ordem dos 3,75%, com vista a assegurar a sustentabilidade das unidades e a prestação de cuidados de qualidade ao utente.
“A REDE, cuja coordenação estratégica e técnica é assegurada pela Direção Regional para as Políticas Públicas Integradas e Longevidade, tem-se mostrado como uma medida eficaz à pressão exercida pelos internamentos hospitalares de pessoas em situação de alta clínica, respondendo igualmente a situações de índole social que não têm outra alternativa de resposta”, lê-se no comunicado.
Desde 01 de agosto de 2019, foram realizados 651 internamentos em unidades de internamento de longa duração e manutenção da REDE e admitidos 646 utentes na Região Autónoma da Madeira.
“O perfil sociodemográfico indica que a idade média dos utentes é de 79,7 anos e a maioria são mulheres (67,6%)”, refere a autoridade regional, adiantando que os idosos com mais de 80 anos representam (61,8%).
Cerca de 7% dos utentes apresenta idade inferior a 60 anos e 2,6% destes tiveram alta das unidades.
LUSA/HN
0 Comments