Iniciativa D-Way reúne especialistas para melhorar o cuidado das pessoas com diabetes em Portugal

28 de Junho 2021

A iniciativa D-Way: Um novo caminho para a Diabetes juntará especialistas para encontrar as melhores práticas e políticas para melhorar o cuidado das pessoas com diabetes em Portugal. O primeiro seminário acontece na quinta-feira, dia 1 de julho.

“Existem muitos motivos para colocar a diabetes na ordem do dia e procurar respostas para os desafios colocados por estes números através do D-Way: Um novo caminho para a Diabetes, uma iniciativa do Instituto de Saúde Baseada na Evidência (ISBE), com o apoio da Boehringer Ingelheim”, lê-se em comunicado.

Tendo a pandemia da Covid-19 como pano de fundo, assim como a necessidade de dar início a um novo ciclo de planeamento na saúde, nesta iniciativa, os cuidados das pessoas com diabetes tipo 2 destacam-se como problemática central.

Segundo o comunicado, é preciso identificar e enquadrar os recursos e os instrumentos das políticas e de governação que permitam reforçar a capacidade do sistema de saúde; identificar as boas práticas e envolver agentes e contribuidores para a criação de um consenso e de uma visão de futuro; inovar e desenvolver cuidados para as pessoas com diabetes.

A Iniciativa D-Way convida especialistas de diferentes áreas, pedindo o seu contributo para a discussão e melhoria das metodologias e propostas. O primeiro seminário, no dia 1 de julho, terá como tema “Resources and tools for Governance in Diabetes”.

De acordo com as previsões partilhadas na 9.ª edição do Atlas da Diabetes – uma publicação da Federação Internacional da Diabetes -, em 2019, esta doença afetava 9,3% dos adultos (463 milhões), o que significa que as estimativas de há uma década, que previam a existência de 438 milhões de pessoas com diabetes em 2025, já foram ultrapassadas. Em Portugal, segundo a mesma fonte, a prevalência da doença entre os adultos chega já aos 14,2%.

Na perspetiva da Dra. Maria de Belém, presidente da comissão de honra da iniciativa D-Way, a diabetes “é uma doença muito pesada; em primeiro lugar, para os que dela padecem e suas famílias, em segundo lugar, para a sociedade em geral, pelos custos sociais e económicos que acarreta, e, em terceiro lugar, porque não estamos a conseguir baixar os seus níveis de incidência”.

Na quinta-feira, o seminário é gratuito, mas exige inscrição prévia aqui.

Saiba mais aqui.

PR/HN/Rita Antunes

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