O chefe do Departamento de Educação Pública e Divulgação no GCPCD, Orlando Carlos Alberto, afirmou à emissora pública Rádio Moçambique que o número de hospitalizações registado no último ano traduz um ligeiro agravamento em comparação com 2019, ano em que foram internadas 9.666 pessoas devido ao consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas.
“A maioria destas pessoas foram maioritariamente internadas com perturbações mentais. A nossa preocupação maior neste momento tem a ver com o consumo de álcool em adolescentes e também com o tabaco, que é porta de entrada para o consumo de drogas”, declarou Orlando Carlos Alberto.
Em 2020, prosseguiu, a cidade de Maputo, sul do país, liderou o número de internamentos devido ao consumo de drogas, com 49,8%, seguida da província de Manica, centro, com 11,7%, e Sofala, também no centro, com 11%.
Orlando Carlos Alberto adiantou que o número de apreensões de drogas ilícitas tem mostrado tendência decrescente, mas não apresentou dados desse cenário.
O chefe do Departamento de Educação Pública e Divulgação no GCPCD assinalou que a instituição aposta na prevenção do consumo de estupefacientes, principalmente palestras com jovens e adolescentes.
Devido às restrições de eventos públicos no âmbito da prevenção de Covid-19, o número de destinatários das palestras de sensibilização sobre os malefícios do uso de drogas reduziu-se cerca de 50% em 2020, para 755 mil, acrescentou.
O número de palestras baixou 5,3%, para 15.789, contra 16.681 em 2019.
LUSA/HN
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