“Até ao dia 04 de julho foram administradas na Região Autónoma da Madeira 232.172 vacinas contra a covid-19”, lê-se na nota divulgada, que precisa que o plano de vacinação arrancou no dia 31 de dezembro de 2020.
O mesmo documento indica que “40% da população residente tem a vacinação completa e 52% uma dose da vacina”.
“Do número total de vacinas administradas, 131.130 correspondem à administração da primeira dose e 101.042 foram segundas doses”, especifica.
Na última semana “foram administradas 22.210 vacinas, das quais 9.927 foram primeiras doses e 12.283 segundas doses”, refere.
O boletim ainda destaca que, no concelho do Porto Moniz, na zona norte da Madeira, foi ultrapassada “a taxa dos 70% da população residente com, pelo menos, uma dose da vacina”, recordando que a ilha do Porto Santo foi a “primeira a alcançar esta meta”.
No passado domingo, dia em que a região ultrapassou as 200 mil vacinas administradas, o secretário regional da Saúde da Madeira declarou que a região decidiu receber passageiros com “todas as vacinas administradas até agora no mundo inteiro”.
Pedro Ramos mencionou que, embora a nível nacional estejam apenas validadas as vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento, [BioTech Pfizer, a Moderna, a AstraZeneca e a Janssen], a resolução adotada pelo executivo madeirense viabiliza a entrada de viajantes com vacinas produzidas por outras farmacêuticas.
Este é o caso da SinoPharm ou Sinovac (da China), Covaxin (Índia), Epivaccorona (Rússia) e Soberana (Cuba).
“Serão aceites na Região Autónoma da Madeira porque, se milhões de pessoas fizeram a vacinação com estas vacinas, o seu grau de proteção é semelhante aos outros”, explicou o responsável madeirense.
Na origem desta decisão estão a autonomia regional para tomar algumas decisões e o facto destas vacinas serem “autorizadas pela Organização Mundial de Saúde, que é uma entidade credível”, referiu fonte do gabinete de Pedro Ramos.
Falando sobre o facto de o verão ser uma altura de regresso de muitos emigrantes, considerou que “a probabilidade de muitos terem feito outro tipo de vacina também é menor porque a maioria dos países tem adotado as vacinas que a nível da União Europeia estão a ser autorizadas e disponibilizadas para esses mesmos países”.
Contudo, o governante apontou desconhecer qualquer caso, “até agora, da chegada de algum emigrante ou turista com outro tipo de vacina”.
“Naturalmente vamos ter isso em conta e o teste PCR passou a ser o teste exigido à entrada e sua repetição entre o 5.º e o 7.º dia para todos aqueles que vão chegar à Madeira”, enfatizou.
A Direção Regional de Saúde (DRS) registou na segunda-feira nove novos casos de Covid-19 e mais 14 pessoas recuperadas, reportando 75 casos ativos na Madeira.
As unidades dedicadas à Covid-19 no Hospital do Funchal permanecem sem doentes internados.
LUSA/HN
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