Conforme explicou Elsa Baião à agência Lusa, as 12 camas desta enfermaria Covid-19, na unidade de Torres Vedras, encontram-se lotadas com doentes pertencentes às faixas etárias dos 30 e 40 anos, na sua maioria, enquanto as 11 novas camas não estão todas ocupadas.
O CHO está assim a preparar-se para um aumento dos casos de internamento, em resultado do aumento do número de infeções no país e na região.
As 142 camas (80 em Torres Vedras e 62 nas Caldas da Rainha) que chegaram a existir no primeiro trimestre deste ano na área de internamento dedicado à Covid-19 foram sendo desmanteladas à medida em que os casos de infeção e a pressão nos hospitais foram diminuindo.
Também as urgências gerais e covid de Caldas da Rainha e Torres Vedras têm vindo a registar, nos últimos dias, uma “afluência elevada”, o que tem obrigado a desviar doentes graves para outras unidades hospitalares por estarem em sobrelotação, acrescentou a presidente do conselho de administração do CHO.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra. Estes concelhos dividem-se entre os distritos de Lisboa e Leiria.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 3.996.519 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,4 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.126 pessoas e foram registados 896.026 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
LUSA/HN
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