Estados Unidos doam 500 mil doses de vacina à Moldávia

10 de Julho 2021

A Moldávia deverá receber meio milhão de doses da vacina Johnson & Johnson (J&J), uma doação dos Estados Unidos (EUA) para ajudar a pequena nação a combater a pandemia de covid-19, disseram hoje responsáveis

As primeiras 150.000 doses da J&J devem chegar em 12 de julho à Moldávia, um país com 3,5 milhões de habitantes, o mais pobre da Europa que se situa entre a Roménia e a Ucrânia, disseram oficiais da embaixada dos Estados Unidos na Moldávia.

“[As vacinas] ajudarão a salvar vidas, a preservar a saúde dos nossos cidadãos e a reduzir a força da pandemia”, defendeu o Presidente da Moldávia, Maia Sandu, que agradeceu aos EUA a doação.

“Agora, temos de nos mobilizar e, em solidariedade, ser vacinados”, escreveu online Maia Sandu, um ex-oficial do Banco Mundial.

O anúncio chegou uns dias antes das eleições parlamentares antecipadas na Moldávia, que coloca os reformistas pró-ocidente contra o bloco de socialistas e comunistas simpatizante da Rússia, com referendos recentes a darem vantagem aos reformistas.

“Esta doação não podia ter chegado em melhor momento”, segundo a embaixada dos EUA na Moldávia, sublinhando que o pais se mantém “um parceiro firme no combate à pandemia de covid-19 e no salvamento de vidas moldavas”.

Apenas 305.000 pessoas na Moldávia foram totalmente vacinadas contra a covid-19, ou seja, cerca de 11% da população.

Segundo a embaixada, os EUA, até agora, já doaram mais de quatro milhões de dólares (cerca de 3,8 milhões de euros) em assistência relacionada com a covid-19 à Moldávia, incluindo equipamento e formação de equipas/funcionários.

A vizinha Roménia também doou mais de 400.000 vacinas AstraZeneca à Moldávia.

A Moldávia registou mais de 257.000 infeções pelo novo coronavírus e 6.207 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.013.756 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 185,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.148 pessoas e foram registados 905.651 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

NR/HN/LUSA

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