“O Governo aprovou hoje um decreto-lei que permite a venda dos autotestes nos supermercados”, indicou a ministra na conferência de imprensa após o final da reunião de Conselho de Ministros.
De acordo com a governante, a medida permitirá reforçar a identificação de casos positivos de Covid-19, numa altura em que Portugal se mantém na zona vermelha da matriz de risco e a situação epidemiológica continua a preocupar o executivo.
“Continuamos naquilo que nas últimas semanas aqui tenho chamado a atenção que é uma corrida contra o tempo entre o processo de vacinação que se vai diariamente alargando e a evolução da pandemia”, sublinhou Mariana Vieira da Silva, afirmando que se impõe, por isso, “uma insistência no processo de testagem, de identificação de positivos e do seu isolamento”.
“Quando olhamos para a situação do nosso país na matriz de risco, vemos que a situação continua a degradar-se. Temos hoje no continente uma incidência [de novos casos de infeção] de 346,5 por 100 mil habitantes e um ritmo de transmissão (Rt) [do vírus] de 1,15”, adiantou ainda.
Em comunicado, o Conselho de Ministros acrescenta que a definição e emissão das orientações para a realização dos chamados “autotestes” são da competência da DGS, da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.061.908 mortos em todo o mundo, entre mais de 188,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.187 pessoas e foram registados 920.200 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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