Arábia Saudita reabre as fronteiras a turistas vacinados

30 de Julho 2021

A Arábia Saudita anunciou esta sexta-feira a reabertura das fronteiras a turistas estrangeiros vacinados contra a Covid-19, após um encerramento de 17 meses, por causa da pandemia, informou a agência noticiosa estatal.

“O Ministério do Turismo anunciou que o reino abrirá as portas aos turistas estrangeiros e levantará (…) a suspensão da entrada para os titulares de vistos turísticos, a partir de 01 de agosto”, acrescentou.

Os viajantes com a vacinação completa, efetuada com as vacinas aprovadas pelas autoridades sauditas (Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Johnson & Johnson), poderão entrar no país “sem terem de cumprir quarentena”, desde que apresentem um teste PCR com resultado negativo, realizado menos de 72 horas antes da entrada, disse a agência.

Riade não anunciou, no entanto, qualquer levantamento de restrições em relação à “Omra”, a pequena peregrinação a Meca, que atrai todos os anos milhões de muçulmanos de todo o mundo.

A pandemia de Covid-19 perturbou fortemente as peregrinações do “Hajj” e “Omra”, abertas apenas a peregrinos vacinados residentes no país.

A Arábia Saudita, que apostou nos últimos anos na indústria do turismo para diversificar a economia, assente no petróleo, emitiu os primeiros vistos turísticos em 2019.

Entre setembro de 2019 e o encerramento das fronteiras, em março de 2020, o país emitiu 400 mil vistos turísticos.

Desde o início da pandemia, a Arábia Saudita registou mais de 523 mil casos de Covid-19 e 8.213 mortes causadas pela doença.

Até à data, foram administradas 26 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus, numa população de 35 milhões, mas o Governo saudita anunciou que, a partir de 01 de agosto, a vacinação passará a ser obrigatória para entrar em estabelecimentos públicos e privados, incluindo escolas e locais de entretenimento, bem como para utilizar os transportes públicos.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.190.383 mortos em todo o mundo, entre mais de 195,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.330 pessoas e foram registados 963.446 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Promessas por cumprir: continua a falta serviços de reumatologia no SNS

“É urgente que sejam cumpridas as promessas já feitas de criar Serviços de Reumatologia em todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde” e “concretizar a implementação da Rede de Reumatologia no seu todo”. O alerta foi dado pela presidente da Associação Nacional de Artrite Reumatoide (A.N.D.A.R.) Arsisete Saraiva, na sessão de abertura das XXV Jornadas Científicas da ANDAR que decorreram recentemente em Lisboa.

Consignação do IRS a favor da LPCC tem impacto significativo na luta contra o cancro

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) está a reforçar o apelo à consignação de 1% do IRS, através da campanha “A brincar, a brincar, pode ajudar a sério”, protagonizada pelo humorista e embaixador da instituição, Ricardo Araújo Pereira. Em 2024, o valor total consignado pelos contribuintes teve um impacto significativo no apoio prestado a doentes oncológicos e na luta contra o cancro em diversas áreas, representando cerca de 20% do orçamento da LPCC.

IQVIA e EMA unem forças para combater escassez de medicamentos na Europa

A IQVIA, um dos principais fornecedores globais de serviços de investigação clínica e inteligência em saúde, anunciou a assinatura de um contrato com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para fornecer acesso às suas bases de dados proprietárias de consumo de medicamentos. 

SMZS assina acordo com SCML que prevê aumentos de 7,5%

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) assinou um acordo de empresa com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) que aplica um aumento salarial de 7,5% para os médicos e aprofunda a equiparação com a carreira médica no SNS.

“O que está a destruir as equipas não aparece nos relatórios (mas devia)”

André Marques
Estudante do 2º ano do Curso de Especialização em Administração Hospitalar da ENSP NOVA; Vogal do Empreendedorismo e Parcerias da Associação de Estudantes da ENSP NOVA (AEENSP-NOVA); Mestre em Enfermagem Médico-cirúrgica; Enfermeiro especialista em Enfermagem Perioperatória na ULSEDV.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights