“O aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, incluindo os da Administração Pública, a valorização das carreiras e profissões, o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, são essenciais”, lê-se numa declaração de Jerónimo de Sousa, enviada à imprensa.
O secretário-geral afirma que “a política alternativa patriótica e de esquerda necessária à solução dos problemas nacionais integra como elemento central a valorização do trabalho e dos trabalhadores”, apontando esse como “um objetivo de luta e um compromisso do PCP”.
De acordo com o líder dos comunistas, “o grande capital tem em curso uma intensa ação para agravar a exploração dos trabalhadores, apropriar-se de vultuosos recursos públicos e pôr em causa direitos, liberdades e garantias”.
“Continua a usar a epidemia e os seus efeitos como pretexto, incluindo a estafada contraposição entre aumentos salariais e emprego”, critica.
Para o PCP, os despedimentos coletivos são “operações de chantagem” sobre os trabalhadores, lembrando os processos em curso na PT/Altice, na Galp “ou no setor bancário”.
“Os salários dos trabalhadores em Portugal são baixos, falta valorização das carreiras e profissões, com o que isso significa de consequências negativas nas condições de vida, no plano da elevação do perfil produtivo, da criação de emprego, da garantia da fixação dos jovens no nosso país”, sustenta.
LUSA/HN
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