O governante explicou que a verba inclui também os cerca de 100 doentes oriundos da ilha do Porto Santo, que se deslocam todos os anos à Madeira para assistência médica.
“Nos últimos quatro anos [desde 2018], são cerca de 4,2 milhões de euros no que diz respeito à transferência, alojamento e alimentação de utentes, que nalguns casos precisam de ir acompanhados”, disse.
O secretário regional de Saúde e Proteção Civil falava numa conferência no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, que contou com a presença de Abel Nascimento, diretor do Instituto de Cirurgia Reconstrutiva, sediado em Coimbra, que colabora com o serviço regional.
Pedro Ramos afirmou que o “grande objetivo” é reduzir gradualmente a transferência de doentes para o continente, mas reconhece que algumas áreas e especialidades ainda são deficitárias na região.
“O grosso do envio de doentes é na área das consultas de nefrologia [relacionadas com transplantes], foram 1.600 consultas nos últimos quatro anos”, disse, reportando também 420 procedimentos na área da infertilidade e 400 exames referentes a doenças oncológicas, entre outras patologias.
Pedro Ramos especificou que os registos apontam para 1.000 deslocações ao continente por ano, correspondendo a cerca de 600 pacientes, ao passo que em relação ao Porto Santo se verificam aproximadamente 150 viagens ao exterior, correspondendo a cerca de 100 doentes.
LUSA/HN
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