O vírus de Marburg é da mesma família do Ébola e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), inclui-se entre os agentes patogénicos mais virulentos no ser humano.
O vírus transmite-se por contacto direto com o sangue, os líquidos biológicos ou os tecidos de pessoas ou animais selvagens infetados, como macacos ou morcegos.
Este provável caso foi assinalado em Tèmèssadou M’boké, na região de NZérékoré (sudeste), indicou no Twitter a Agência Nacional de Segurança Sanitária (ANSS)
As autoridades decidiram enviar uma amostra ao Instituto Pasteur de Dakar para confirmar as análises de dois laboratórios nacionais guineenses. Decidiram ainda registar os contactos, procurar outros casos suspeitos, reforçar a vigilância e sensibilizar a população da zona.
No entanto, não foram fornecidas indicações sobre o doente infetado.
Segundo a ANSS, o surgimento do vírus de Marburg é inédito na Guiné, e ocorre após o anúncio de 19 de junho do fim da segunda epidemia do Ébola, uma doença que foi rapidamente vencida devido à experiência acumulada entre 2013 e 2016, quando provocou milhares de morros na Guiné e na África Ocidental.
A epidemia do Ébola de 2013-2016 teve origem na mesma região da floresta da Guiné.
Em 2016, foram confirmados 16 casos de vírus Ébola, e outros sete casos prováveis. Segundo a OMS, 11 doentes sobreviveram e 12 morreram.
A Guiné, uma ex-colónia francesa e um dos países mais pobres do mundo, permanece confrontada com a covid-19, tendo declarado mais de 26.000 casos e 234 mortes.
LUSA/HN
0 Comments