“Uma terceira dose da vacina está autorizada para pessoas com 30 anos ou mais a partir de hoje”, disse o Ministério da saúde em um comunicado.
O Estado hebraico lançou uma campanha há três semanas para permitir que pessoas com 60 anos ou mais recebessem uma terceira dose da vacina, principalmente da Pfizer/BioNTech.
Desde então, tem vindo a diminuir gradualmente a idade mínima para esta dose suplementar, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma moratória dessas doses de reforço, a fim de deixar mais vacinas para os países pobres, onde a taxa de vacinação continua muito baixa.
O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, respondeu que a administração dessas doses em Israel, um país de nove milhões de habitantes, não afetaria as reservas globais e permitiria que a eficácia de uma terceira dose fosse testada.
Mais de 5,4 milhões de pessoas receberam duas doses da vacina em Israel, 58% da população, mais de 1,5 milhão já recebeu a terceira dose.
O Estado hebraico foi um dos primeiros países a lançar, em meados de dezembro, uma vasta campanha de vacinação graças a um acordo com a Pfizer, que entregou rapidamente milhões de doses pagas em troca de dados sobre a eficácia da vacina na população israelita.
Esta campanha reduziu drasticamente as infeções, mas nas últimas semanas as contaminações aumentaram novamente com a disseminação da variante Delta em adultos não vacinados, mas também em pessoas vacinadas há mais de seis meses.
Na segunda-feira, 9.831 novos casos do novo coronavírus foram detetados pelo Ministério da Saúde, o maior número desde janeiro. Nesse mesmo dia, o país ultrapassou a marca de um milhão de infetados desde o início da pandemia.
No total, mais de 6.800 pessoas morreram pela covid-19 em Israel.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.439.888 mortes em todo o mundo, entre mais de 212,4 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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