“Em Moçambique, uma em cada 67 mulheres morre durante o parto, três vezes mais do que a média global”, justifica a representação diplomática, em comunicado.
O investimento será feito através da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e pretende aumentar a qualidade e o acesso aos cuidados de saúde reprodutiva nas províncias de Nampula, Zambézia e Sofala.
Nampula e Zambézia são as províncias mais populosas do país, somando cerca de 11 milhões de habitantes (um terço da população do país), enquanto Sofala é a quarta província com mais residentes, totalizando cerca de 2,5 milhões.
Em parceria com o sistema de saúde público, o projeto de cinco anos será implementado por um consórcio de entidades locais e internacionais liderado pela organização não-governamental (ONG) norte-americana Pathfinder Internacional.
A iniciativa vai “formar profissionais de saúde comunitários para partilhar recursos e opções de cuidados de saúde com mulheres e casais” e irá “trabalhar com jovens adultos para dissipar mitos” em torno do uso de contracetivos e outras formas de planeamento familiar, acrescenta-se no comunicado.
O projeto faz parte dos apoios norte-americanos na área da saúde em Moçambique, sendo que a ajuda dos EUA para os mais diversos setores no país lusófono ascende a cerca de 500 milhões de dólares (423,5 milhões de euros) por ano, acrescenta a embaixada.
LUSA/HN
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