Brasil contabiliza mais 764 mortes e 26.280 casos nas últimas 24 horas

3 de Setembro 2021

O Brasil registou 764 mortes devido à Covid-19 e 26.280 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde brasileiro no seu último boletim epidemiológico.

Os números elevam o total para 581.914 óbitos e 20.830.495 diagnósticos positivos da doença desde a chegada da pandemia ao Brasil, em fevereiro de 2020.

A média móvel de mortes diárias provocadas pela Covid-19 no Brasil caiu pelo 11º dia consecutivo, atingindo 621,3. Com o resultado, o indicador regista o menor número desde dezembro de 2020. Este é o sétimo dia seguido com essa média abaixo de 700.

A taxa de incidência da doença no Brasil, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia, é agora de 277 mortes e 9.912 casos por 100 mil habitantes.

Das 27 unidades federativas brasileiras, São Paulo (4.275.258), Minas Gerais (2.072.267), Paraná (1.462.480) e Rio Grande do Sul (1.410.394) são as que concentram maior número de diagnósticos do novo coronavírus.

Já os estados com mais vítimas mortais são São Paulo (146.179), Rio de Janeiro (62.774), Minas Gerais (53.167) e Paraná (37.614).

No total, o Brasil já registou a recuperação de 19,8 milhões de casos de infeções no país, enquanto 446.856 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico, de acordo com o executivo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, órgão regulador do Brasil) informou esta quinta-feira que suspendeu no país, de forma cautelar, a autorização de importação e de uso em estudos da substância proxalutamida, droga que estava a ser testada em investigações contra a Covid-19.

“A decisão foi motivada a partir de diligências provenientes da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul e diante da veiculação de notícias sobre a condução de estudos com o uso de proxalutamida em seres humanos, as quais dão conta de que unidades hospitalares e clínicas estariam usando o produto à base de proxalutamida à revelia dos estudos científicos aprovados pelo sistema Comité de Ética em Pesquisa”, explicou a Anvisa em comunicado.

A Anvisa também decidiu abrir um processo administrativo “para apuração de possíveis infrações sanitárias” sobre os documentos ou informações apresentadas pelos importadores para que a agência autorizasse a importação irregular, existindo indícios de que os documentos possam ter sido alvos de fraude.

Depois da cloroquina e da ivermectina, a proxalutamida, fármaco experimental estudado inicialmente para aplicação em pacientes com alguns tipos de cancro, como o de próstata, passou a integrar a lista de drogas defendidas pelo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no combate à Covid-19, mesmo sem eficácia comprovada.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.529.715 mortes em todo o mundo, entre mais de 218,3 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

LUSA/HN

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