Autoridades de Macau avançam com testes periódicos para grupos de risco

6 de Setembro 2021

As autoridades sanitárias de Macau anunciaram esta segunda-feira a implementação de testes à Covid-19 periódicos para quatro grupos de trabalhadores que no trabalho diário possam estar mais expostos à doença.

Os grupos em causa são os profissionais de saúde, sobretudo os que trabalham em enfermarias de isolamento e nas urgências hospitalares, os trabalhadores dos postos fronteiriços e tripulantes de voos, funcionários de hotéis de observação médica (quarentena) e os trabalhadores que manuseiam produtos alimentares da cadeia de frio.

“Todas estas pessoas terão de fazer, pelo menos, um teste de ácido nucleico a cada sete dias”, disse o médico do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Tai Wa Hou, na conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

“E para aqueles que apresentam um maior risco de exposição terão de fazer todos os dias o teste” à Covid-19, “inclusivamente os trabalhadores da limpeza que procedem à desinfeção diária dos aviões, ou aqueles que estão em contacto com diagnosticados”, entre outros, acrescentou.

As autoridades sublinharam que esta medida poderá incluir mais grupos, a anunciar posteriormente.

O responsável aproveitou para salientar “uma vez mais” a importância da vacinação, cujo maior efeito é prevenir a ocorrência de sintomas graves da Covid-19 e até a morte, e contribuir para “uma redução significativa do teor viral ou da transmissibilidade”.

Entre 30 de agosto e 02 de setembro, um grupo de oito especialistas da Comissão de Saúde da China esteve em Macau e recomendou mais medidas para aumentar a taxa de vacinação no território.

Até hoje, 280.322 pessoas receberam as duas doses necessárias da vacina contra a Covid-19, indicou. Macau tem mais de 680 mil habitantes.

Desde o início da pandemia da Covid-19, Macau registou 63 casos da doença, dos quais 58 em pessoas oriundas do exterior e cinco relacionados com estes casos “importados”.

LUSA/HN

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