“Os nossos doentes estão a morrer sem cuidados de saúde por cegueira ideologia deste Governo que recusa abrir a assistência médica no setor particular e social que tem capacidade, como se tem visto na Madeira, para dar resposta a quem está a sofrer”, declarou Francisco Rodrigues dos Santos numa ação de campanha eleitoral no centro da cidade de Câmara de Lobos, na ilha da Madeira.
O responsável centrista argumentou que a atual situação de pandemia da Covid-19 veio demonstrar “a diferença que um governo de direita apresenta face a um governo de esquerda na gestão desta pandemia e do Serviço de Saúde”.
Para o dirigente do CDS-PP, dados como “o entupimento das emergências dos hospitais, menos 100 mil mamografias do que se realizaram no ano passado, as filas de espera para consultas, exames e cirurgias cada vez maiores e um milhão de portugueses sem médico de família, prova que o nosso SNS não consegue chegar a todo o lado e está num estado verdadeiramente caótico por insuficiência de meios”.
O líder do CDS-PP refutou as declarações do primeiro-ministro, mencionando que “acusou a direita de falsidade ao afirmar o estado periclitante em que se encontra o SNS”.
“Todos estes dados comprovam que não está a ser possível a um doente em Portugal aceder a um bem consagrado constitucionalmente, que é o acesso à saúde”, sublinhou.
Na opinião de Francisco Rodrigues dos Santos, “é hora de esta ministra da Saúde [Marta Temido] deixar de ser só ministra do SNS e preocupar-se em ser ministra de toda a capacidade instalada de saúde que existe no país, inclusivamente o setor particular e social”.
Defendeu a necessidade de ser celebrado “um contrato de parceria com toda a capacidade instalada no setor particular e social para dar uma resposta a todos os doentes em Portugal que esperam e desesperam por um exame e uma consulta, uma cirurgia, e até uma consulta no médico de família para ter acesso aos cuidados de saúde primários, os mais básicos de todos”
O responsável centrista complementou ser a “hora de esta ministra da Saúde colocar um travão a fundo na ideologia e ter uma gestão eficaz dos meios de saúde ao serviço do país”
“Porque se a ministra da Saúde escolheu ser socialista no último congresso do PS, os nossos doentes não precisam de ser socialistas para terem acesso a cuidados de saúde”, argumentou.
Francisco Rodrigues dos Santos reiterou que o partido vai apresentar a proposta da criação de uma via verde da saúde no próximo Orçamento de Estado.
A atual situação “demonstra o contraste entre governação socialista e governação de centro-direita como temos tido aqui na Madeira”, concluiu sobre este assunto.
LUSA/HN
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