“Existem grandes dificuldades neste serviço, algumas delas com alguns anos, nomeadamente ao nível do modelo, da estratégia e do caminho que o serviço tem de ter em Lisboa, mas também ao nível de recursos humanos”, afirmou o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses, à margem de uma visita ao local.
O serviço, que presta apoio aos açorianos que se deslocam a Lisboa por motivos de saúde, assegurado pelo executivo açoriano, estava na tutela da Solidariedade Social, mas transitou para a Saúde, em novembro de 2020, quando o atual Governo, de coligação PSD/CDS/PPM, tomou posse.
Numa primeira visita ao local desde que assumiu funções, Clélio Meneses alertou para a necessidade de reforço de recursos humanos.
“Há um défice de recursos humanos que é significativo e que afeta a própria qualidade do serviço prestado, na medida em que são poucos os profissionais afetos ao serviço”, afirmou.
O governante disse, por outro lado, que foram já resolvidos, este ano, dois problemas do serviço, com a “remodelação de todo o parque informático” e a “aquisição de uma nova viatura, que presta um serviço capaz, adequado e digno”.
“É importante haver uma proximidade deste serviço com a região para que efetivamente os açorianos que estão deslocados em doença se sintam com as condições de conforto mínimas para atenuar o seu sofrimento”, salientou.
O serviço de apoio ao doente deslocado já atendeu, em 2021, 733 doentes dos Açores.
LUSA/HN
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