Saúde é mais importante do que estabilidade financeira ou vida familiar ativa para pessoas com mais de 50 anos

24 de Setembro 2021

Foram anunciados, esta semana, os resultados de um estudo internacional, desenvolvido pela Kantar e apoiado pela GSK, sobre a importância que as pessoas com 50 ou mais anos atribuem à vacinação. Para os participantes a saúde é mais importante do que estabilidade financeira ou vida familiar ativa.

Foram inquiridos 16 mil adultos, em oito países (EUA, Itália, Espanha, Alemanha, França, Brasil, Canadá e Japão), sobre as suas atitudes em relação à saúde e ao envelhecimento, bem como à vulnerabilidade e evolução do sistema imunitário, e o impacto da vacinação no envelhecimento saudável.

O estudo revelou uma melhoria no reconhecimento da importância da vacinação, devido à Covid-19, com 44% dos inquiridos a classificar as vacinas como uma estratégia importante de saúde pública antes da pandemia e 65% após o aparecimento da doença. Atualmente, a saúde é significativamente mais importante para este grupo etário (altamente importante para 94%) do que a segurança financeira (46%) ou ter uma vida familiar ativa (43%), para a sua qualidade de vida durante os próximos dez anos.

Embora os adultos com 50 anos ou mais possam sentir-se fisicamente mais novos do que a sua idade biológica, quando questionados sobre a idade em que acreditam que o seu sistema imunitário enfraquece, cerca de 50% reconheceram corretamente que isso acontece a partir dos anos 50/60 anos. Contudo, apenas 20% dos inquiridos sentem que a “velhice” começa aos 50/60 anos. Isto indica que as pessoas estão conscientes da crescente vulnerabilidade do sistema imunitário em idades específicas de uma forma que não está necessariamente relacionada com a perceção de risco nas “pessoas mais velhas”. Portanto, ao transferir a discussão para o sistema imunitário, pode ser possível remover as barreiras causadas pelas perceções do que é a “velhice”, levando a uma maior sensibilização sobre a vacinação e o envelhecimento saudável.

De acordo com os inquiridos, as taxas de vacinação na população adulta também podem ser melhoradas com informação mais clara e consistente, comunicação sobre quando tomar as vacinas e centros de vacinação localizados de forma mais conveniente. Embora oito em cada 10 pessoas tenham sido vacinadas contra a Covid-19, apenas 19,8% acreditavam estar em dia com as vacinas recomendadas para adultos. Em todos os países, os adultos disseram querer melhor informação e mais clara sobre quais as vacinas necessárias e porquê. De notar que os adultos em Espanha, França e Japão querem também saber mais sobre os potenciais efeitos secundários das vacinas.

“No final desta década, o número de pessoas com 60 anos ou mais deverá aumentar mais de um terço, para 1,4 mil milhões de pessoas em todo o mundo. Se as taxas de cobertura da vacinação de adultos não melhorarem, poderemos assistir a um aumento de mortes e sofrimento causados por doenças infeciosas nesta faixa etária. Este estudo mostrou-nos que a saúde é o que os adultos com mais de 50 anos de idade classificam como a sua prioridade número 1 para garantir a qualidade de vida. Também nos mostrou que a pandemia ajudou a criar uma maior consciência coletiva sobre a vulnerabilidade do nosso sistema imunitário e os benefícios reais da vacinação. Mais importante ainda, adquirimos conhecimentos valiosos sobre os adultos com mais de 50 anos, a informação que procuram e as barreiras que devem ser ultrapassadas. Agora, cabe-nos a nós, no espaço da saúde pública, ouvir e agir em conformidade”, disse Francesca Ceddia, Chief Medical Affairs Global na GSK Vaccines.

Este inquérito foi realizado online durante os meses de julho e agosto de 2021.

PR/HN/Rita Antunes

 

 

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