“Vamos assegurar-nos de que os compromissos assumidos pela direção da OMS irão conduzir a uma maior responsabilidade, capacidade de ação e mudanças céleres”, frisa uma declaração conjunta assinada por Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Noruega e Reino Unido.
A declaração segue-se a um relatório devastador para a OMS, publicado na terça-feira, que aponta 21 dos seus funcionários entre 83 alegados autores de atos de violência sexual contra dezenas de pessoas na RDC, durante a epidemia de Ébola, em 2018.
O relatório da comissão independente de inquérito, cuja constituição foi anunciada pelo líder da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, após denúncias da Agência Humanitária e da Funudação Reuters, revela “falhas estruturais” e “negligência individual”.
A OMS não respondeu a um pedido da AFP para comentar o caso, mas a diretora de comunicação, Gaby Stern, respondeu às críticas no Twitter, que acusavam a organização de não fazer o suficiente, prometendo que “haverá mais ação” e que a OMS está “concentrada nas próximas etapas”.
LUSA/HN
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