Numa resolução aprovada com 458 a favor, 149 contra e 86 abstenções, o PE apela a uma legislação que torne o processo de investigação, aquisição e distribuição de vacinas da Covid-19 mais transparente.
Para os eurodeputados, os acordos de compra, preços e dados experimentais devem ser tornados públicos.
Para aumentar a transparência, o PE exige que a Comissão Europeia revele quem negoceia as compras de vacinas em seu nome.
A assembleia europeia salienta ainda que Bruxelas deve publicar os acordos de compra de feitos com fornecedores de vacinas, incluindo detalhes de investimentos públicos e custos de vacinas, e divulgar quaisquer potenciais violações de contrato.
A resolução recomenda ainda à União Europeia que comunique melhor “para combater a hesitação e a desinformação vacinal”.
Os eurodeputados salientam que mais informação poderia ajudar a combater a hesitação e desinformação de vacinas, e as empresas farmacêuticas deveriam também divulgar dados e relatórios extensivos de ensaios clínicos.
O relatório apela também a um maior contributo do bloco e dos Estados-membros para o programa de vacinação mundial COVAX e pede às farmacêuticas que partilhem a sua tecnologia, nomeadamente através da Organização Mundial de Saúde.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.919.395 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,95 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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