“Mantemos o Centro de Vacinação de Grijó e criamos um novo Centro de Vacinação nas Devesas, na central dos CTT das Devesas, que substituirá, a partir de 30 de outubro, o Pavilhão das Pedras (apenas sujeito a uma validação técnica final). Conseguimos, assim, evitar a concentração em Grijó, encontrando uma solução de maior proximidade e que alivia os centros de saúde”, adiantou esta autarquia do distrito do Porto, em comunicado.
Este novo centro, juntamente com o já existente em Grijó, irá funcionar até 31 de dezembro para administração da vacina contra a Covid-19 e da gripe, sublinhou.
A câmara, liderada pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues, recordou que o Pavilhão das Pedras esteve “integralmente disponível” durante estes meses, abdicando-se da sua utilização para a formação desportiva e escolar de centenas de jovens em nome de um “objetivo maior e urgente” que é a vacinação contra a Covid-19.
“Ocorre que esta indisponibilidade do Pavilhão das Pedras para a sua normal atividade impediu também muitas centenas de crianças e jovens da prática desportiva, que tanta falta faz”, vincou.
O pavilhão não pode continuar “indefinidamente cativo”, reforçou.
Na nota de imprensa, a autarquia lembrou ter-se empenhado no processo de vacinação muito para além das suas estritas competências legais, tendo cedido espaços próprios, custeado a logística, contratado dezenas de enfermeiros, colocado a Polícia Municipal, bombeiros e assistentes técnicos e operacionais a apoiar a operação.
A câmara ressalvou que a `task-force´ foi extinta há várias semanas, o que significa que o país está num momento diferente, em que os centros de saúde voltam a ser chamados à sua missão, agora que são muito menos as pessoas a receber a terceira dose.
No entanto, acrescentou, revelou-se uma oportunidade para a tutela da Saúde juntar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 com a vacina anual da gripe, sendo, uma vez mais, o município interpelado a colaborar.
“Continuamos empenhados em colaborar com todas as necessidades, mas não podemos perder o foco das nossas obrigações ou das nossas competências”, concluiu.
LUSA/HN
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