“Neste momento estão a chegar precisamente 79.200 vacinas, correspondentes ao valor de quase 700 mil dólares financiados pelo Banco Mundial que está a ser gerido pela [Agência Fiduciária de Administração de Projetos] AFAP”, explicou o coordenador do projeto de emergência da Covid-19, Leonel Pontes, na entrega das vacinas na noite de segunda-feira, no aeroporto de São Tomé.
Leonel Pontes referiu que “o Banco Mundial tem sido um parceiro muito importante que tem financiado várias ações de resposta a emergência da covid-19, desde princípios de 2020”, acrescentando que “há um financiamento robusto que foi atribuído ao Governo de São Tomé e Príncipe, nomeadamente ao Ministério da Saúde para compra de vacinas adicionais”.
O ministro da Saúde, Edgar Neves, considerou que “mais do que o Governo, é o povo de São Tomé e Príncipe o beneficiário principal neste processo” e assegurou que as vacinas da Janssen vão “juntar-se a todo o pacote de vacinas que o país já recebeu para cumprir o programa de vacinação contra a covid-19 “com êxito” para “o mais rapidamente possível” conseguir a “imunidade de grupo”.
“Agora resta-nos aproveitar da melhor forma possível todos esses produtos e estamos convencidos de que lá chegaremos. Vamos fazer o melhor que devemos fazer. Não é algo que se limita ao Ministério da Saúde, implica toda estrutura da vida nacional”, declarou Edgar Neves.
A coordenadora do programa nacional de vacinação, Solange Barros, explicou que esta vacina será destinada às pessoas “a partir dos 18 anos”, no quadro do programa de “vacinação em massa” em curso no país.
A vacina da Janssen, de dose única, será o terceiro modelo de fármaco contra a Covid-19 administrado em São Tomé e Príncipe, depois da Astrazeneca e Sinovac.
Segundo os dados do Ministério da Saúde até ao momento já foram administradas 108.838 dose de vacinas, correspondentes a 80.345 pessoas vacinadas com a primeira dose e 28.49 com as duas doses.
LUSA/HN
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