“A avaliação dos níveis de ‘burnout’ dos trabalhadores temporários revelou uma baixa realização pessoal (65,2% dos inquiridos), apesar dos níveis de exaustão emocional (10,2%) e de despersonalização (5,2%) serem baixos”, lê-se num comunicado sobre o estudo do REMIT da Universidade Portucalense.
O estudo “Saúde mental dos trabalhadores temporários durante a covid-19” revelou que um em cada quatro destes trabalhadores inquiridos apresenta níveis de ‘engagement’ (estado mental positivo pelo trabalho realizado) elevados.
O ‘engagement’ foi medido através de três dimensões, tendo os inquiridos apresentado “baixos níveis” (34,8%) de vigor (energia e resiliência mental), dedicação (32,6%) e de absorção (25,6%).
“Portugal ocupa a 6.ª posição na lista dos países da União Europeia (UE) com maior utilização de contratos de trabalho temporários em 2020, segundo dados do Eurostat divulgados em maio deste ano”, apontou.
Para a realização deste estudo foi enviado um questionário ‘online’ para empresas de trabalho temporário.
A amostra, recolhida em março, é constituída por 2.050 trabalhadores temporários, com idades compreendidas entre 18 e 64 anos, sendo a margem de erro máximo de 2%, com um índice de confiança de 95%.
Segundo dados da plataforma Pordata, em 2020, 699.900 portugueses tinham contratos de trabalho temporário, menos 16% do que em 2019.
LUSA/HN
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