Portugal considera que UNESCO respondeu “bem” à crise educativa suscitada pela Covid-19

10 de Novembro 2021

O chefe da diplomacia portuguesa disse esta quarta-feira que a UNESCO respondeu "bem" à crise educativa global causada pela pandemia de Covid-19, indicando ainda que Portugal não irá candidatar-se ao Conselho Executivo da organização até ao final desta década.

“A UNESCO respondeu bem à crise educativa global, utilizando com determinação e eficácia todos os instrumentos que dispõe e lançando novas iniciativas”, disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, perante a Assembleia-Geral da UNESCO, em Paris.

A 41.ª sessão da Assembleia-Geral da Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) começou no dia 09 de novembro e vai decorrer até 24 de novembro em Paris, com muitos dos participantes a marcarem presença física na sede desta instituição, na capital francesa.

Portugal vai terminar nas próximas semanas o seu quinto mandato no Conselho Executivo da UNESCO, órgão que gere a organização entre assembleias-gerais, e Santos Silva indicou que o país só se voltará a candidatar a funções semelhantes “no fim desta década”.

Na área dos oceanos, Portugal integra atualmente o Conselho Executivo da Comissão Oceanográfica internacional e o ministro português aproveitou a ocasião para convidar os seus homólogos a participarem na segunda Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, que se vai realizar entre 27 de junho e 01 de julho de 2022, em Lisboa, em parceria com o Quénia.

Portugal é agora candidato a um lugar no Comité de Salvaguarda do Património Imaterial, para um mandato entre 2022 e 2026.

Assim como quer também um lugar no Conselho Intergovernamental de Coordenação do Programa sobre o Homem e a Biosfera para o mandato entre 2021 e 2025.

A 41.ª Assembleia-Geral da UNESCO serve também para assinalar os 75 anos da organização que se celebram no próximo dia 12 de novembro.

LUSA/HN

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