O primeiro-ministro, Pravind Jugnauth, culpou “as pessoas que não seguem os protocolos de saúde” pelo aumento do número de infeções.
“O Estado não será capaz de combater a propagação de Covid-19 sozinho”, disse o ministro.
As Maurícias tinham reaberto completamente as suas fronteiras aos turistas internacionais no início de outubro, na esperança de relançar o seu negócio turístico, vital para a sua economia, após longos meses de paragem devido à pandemia.
Mas, de acordo com os mais recentes números comunicados à Organização Mundial de Saúde (OMS), as Maurícias têm 18.979 novos casos e 240 mortes, contra uma estimativa de 15.695 infeções e 84 mortes em 01 de outubro.
A maioria dos novos casos estão ligados à variante Delta, de acordo com o Ministério da Saúde.
As escolas nas Maurícias fecharam no início da semana, com todas as aulas realizadas ‘online’.
Bares e discotecas foram fechados, os concertos e as competições desportivas foram suspensos.
O Governo também está a limitar o número de pessoas que assistem a reuniões, tais como casamentos e funerais, mas as praias permanecem abertas, embora os piqueniques sejam proibidos.
O primeiro-ministro salientou ainda a importância da vacinação contra a Covid-19 e instou as pessoas a obterem doses de reforço.
O ministro da Saúde, Kailesh Jagutpal, afirmou, na semana passada, que mais de 67% da população já tinha recebido as duas doses da vacina.
No entanto o ministro da Saúde disse ao parlamento, terça-feira, que desde o início do ano 61 pessoas totalmente vacinadas tinham morrido no hospital nas Maurícias.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.078.208 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,87 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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