A iniciativa tem como objetivo a discussão desta temática com os profissionais de ambas as áreas, explica, em comunicado de imprensa, a APEF, que diz que os cuidados paliativos em doentes hepáticos são “uma necessidade não atendida”.
“Ainda falta fazer muita coisa no que respeita aos Cuidados Paliativos para doentes hepáticos”, segundo o presidente da APEF. “É preciso mudar mentalidades e formas de atuação em relação a estes doentes”, que, “por serem doentes crónicos, também precisam de Cuidados Paliativos”, continuou José Presa, que defende que “os hepatologistas devem incluir nas suas rotinas, quando se justifique, a referenciação para os Cuidados Paliativos”, “e os paliativistas devem aceitar sem reservas os doentes hepáticos”.
“É de referir o grande envolvimento da Sociedade Brasileira de Hepatologia e da Associação Espanhola para o Estudo do Fígado, Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos e do GesPal da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar na promoção deste encontro, com o intuito de reunir os profissionais das áreas envolvidas dos vários países, a fim de abordar as diferentes temáticas no que aos Cuidados Paliativos nas doenças do fígado diz respeito. É preciso desenvolver a relação entre ambas as áreas, em benefício dos doentes hepáticos. Com certeza, será um momento muito enriquecedor e profícuo”, concluiu.
Pode consultar o programa e inscrever-se em https://apef.com.pt/events/palliative-care-meeting-liver-diseases/.
Hábitos de vida pouco saudáveis, como alimentação inadequada, sedentarismo, consumo de álcool e drogas, provocam a maioria dos casos de doenças hepáticas, por isso a sua prevenção está ao alcance da maioria das pessoas.
PR/HN/Rita Antunes
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