“Com a colaboração nas áreas clínicas entre os dois serviços de saúde, conseguimos assim preencher algumas lacunas que possam existir em algumas especialidades, não só no serviço regional da Madeira como também no serviço regional dos Açores”, referiu o secretário regional da Saúde e Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos.
O governante falava numa conferência de imprensa que teve lugar na Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil da Madeira, no Funchal.
Pedro Ramos garantiu que as especialidades estão já identificadas e que a “cooperação entre profissionais também está a ser trabalhada” do ponto de vista operacional a nível das direções clínicas de ambas as instituições.
A área da neonatologia, oncologia, cirurgia cardiotorácica, urologia e anatomia patológica são algumas das especialidades que estão a ser debatidas para melhorar a prestação do serviço regional da saúde da Madeira e dos Açores, frisou.
O governante sublinhou tratar-se de “um marco” na relação entre os dois serviços de saúde das regiões autónomas, que compreende um “novo intercâmbio não só de recursos humanos [essencialmente médicos], mas de utilização dos espaços físicos”.
Em representação do governo açoriano esteve o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, que afirmou ter sido iniciado “um processo de constatação e colaboração partilhada”, reconhecendo “problemas comuns” entre os dois territórios.
“Considerando desde logo a nossa identidade de realidade arquipelágica, insular e a nossa distância, temos problemas comuns e é preciso que haja aqui um conjunto de sinergias para os resolver no sentido de acumularmos constrangimentos dos nossos serviços regionais, mas também capacitarmos as potencialidades instaladas”, referiu Clélio Meneses, reconhecendo que as potencialidades da Madeira e dos Açores em diversas áreas podem originar uma “colaboração positiva”.
Criar condições para melhores cuidados de saúde “é o objetivo que une” as duas regiões autónomas, referiu o secretário açoriano, explicando que o processo passa pela “identificação de necessidades e de capacidades”.
LUSA/HN
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