Num requerimento entregue na mesa da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, o deputado da bancada da oposição refere que ”todos os estudantes a exercer funções equiparadas às dos profissionais de saúde devem ter acesso às mesmas regras de vacinação para uma dose de reforço que estão a ser atribuídas a estes profissionais”.
Para o parlamentar, “finda a vacinação da população com idade igual ou superior a 65 anos e, tendo em conta que o Governo determinou, numa segunda fase, reforçar a vacinação dos profissionais de saúde, os estudantes não devem ficar excluídos”.
O deputado justifica que os estudantes das áreas da saúde “têm integradas atividades de prática clínica no âmbito regular do seu plano formativo, em contexto hospitalar ou comunitário e, ao exercerem funções equiparadas às dos profissionais de saúde e desempenharem funções diretamente ligadas ao combate à covid-19, também estão expostos aos mesmos riscos de contágio com o SARS-CoV-2”.
O deputado ressalva que “a última versão do Plano Regional de Vacinação contra a covid-19 nada refere sobre a inclusão destes estudantes das áreas da saúde para a administração de doses de reforço”.
No requerimento, questiona-se o Governo dos Açores sobre se “os estudantes das áreas da saúde que estejam potencialmente expostos ao vírus estão incluídos no grupo prioritário dos profissionais de saúde, estando prevista a sua vacinação para doses de reforço da vacina contra a covid-19, tendo em conta o risco para os próprios e como potenciais veículos de transmissão do vírus”.
O deputado quer saber, “em caso afirmativo, quando e como será o processo de administração dessas doses de reforço”.
Vílson Ponte Gomes questiona se, “em algum momento, foi feita a ponderação sobre a possibilidade de integrar os estudantes das áreas da saúde nos grupos-alvo para a administração de doses de reforço, que estão em estágio clínico, na mesma fase de vacinação que os profissionais de saúde, enquanto equiparados a estes profissionais”.
LUSA/HN
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