Assinalando que perante uma pandemia é necessário reagir, a vice-presidente da APHORT, Inês Sá Ribeiro, considera, no entanto, que as medidas deviam ser tomadas “com alguma margem” e “não tão em cima da hora”, como agora sucedeu.
Em declarações à Lusa depois de terem sido conhecidas as novas restrições ontem aprovadas pelo Conselho de Ministros, Inês Sá Ribeiro, manifestou ainda algum desagrado pelo facto de as medidas que são aprovadas nunca serem aplicadas na totalidade do prazo para o qual foram definidas, mas salientou o facto de, à luz do que foi anunciado, não terem sido impostos encerramentos ou limitações no número de clientes no caso da hotelaria.
Entre as medidas aprovadas pelo Conselho de Ministros extraordinário está exigência de teste negativo à Covid-19 para o acesso a estabelecimentos de hotelaria e alojamento.
Por outro lado, nos dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 01 de janeiro é obrigatória a apresentação de teste negativo para acesso a estabelecimentos de restauração, casinos, bem como festas de passagem de ano.
Em relação aos testes, referiu, a preocupação vai sobretudo para a sua disponibilização, considerando que realizá-los poderá dar um requisito de segurança adicional aos clientes.
LUSA/HN
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